apodrecendo sobre minhas palpebras estão meus dedos, intocáveis da fidelidade própria de ser alguém.
com as minhas janelas, com meus quartos e meus capachos surrados a próprio punho indagando a este lado da rua as carruagens as ervas e as árvores.
talvez, e que realmente se faça o talvez como realidade de coisa própria, coisa que exista, e não que quase-seja ou quase-não-seja.
ele nunca me conheceu ou acenou-me um adeus, deixando o ideal e a esperança prostrados e inconcebíveis.