12.1.13

diário de um necropsista

a mulher queria a pulseira que o homem carregava, parecia coisa cara. diz que era para guardar, mas não sei não - eu venderia - e olha, aquela mulher me encheu a paciência.

quando chegou a vez de cortar o morto para meus afazeres, quem disse que o fecho da tal da pulseira abria?

- saco!

e com a mulher me enchendo.. me enchendo.. me enchendo.., fiz o que qualquer um faria para ela para ela sair da minha cola. cortei a mão do cara e entreguei a pulseira. depois a funerária que se vire pra esconder.