uma deusa que fez em mim,
um pedaço de mim.
sem traço qualquer.
¹deusa babilônica da fertilidade
25.3.07
risoflora¹
faço listras pra escrever
todas as palavras que o amor equivale
coloco uma em cada uma
que divido rasgando em pedacinhos,
depois jogo no chão do quarto
com esperança de que vá crescer.
¹chico science & nação zumbi
todas as palavras que o amor equivale
coloco uma em cada uma
que divido rasgando em pedacinhos,
depois jogo no chão do quarto
com esperança de que vá crescer.
¹chico science & nação zumbi
21.3.07
20.3.07
this is not the music¹
pulverizar os pedaços de velocidade,
na velocidade do teu sorriso.
só no que vejo, raios sem direção.
o que eu sinto é alarme sem alerta,
todo o tempo.
¹mundo livre s/a - a música q os loucos ouvem
na velocidade do teu sorriso.
só no que vejo, raios sem direção.
o que eu sinto é alarme sem alerta,
todo o tempo.
¹mundo livre s/a - a música q os loucos ouvem
19.3.07
não apareça sobre meus mares..
o que eu tenho são pedaços, retalhos jogados no chão sujo. ela há de chegar, purificar o teor da casa, dos olhos e nos dizer o que fazer. o dia passa na orla da nostalgia. a noite é um vulcão de pensamentos adulterados pelo sono. a rodovia é do meu lado, mas a velocidade passa por mim na curva, sobre mim. com o seu vento peculiar de quem vai embora. ir embora. ir embora. ir embora. antes de ela chegar.
16.3.07
14.3.07
inclassificáveis..
o próprio ser reconhece quando a seleção natural não o quis e talvez isso seja normal nos dias de hoje, esse sentimento de rejeição, ou isso seja natural entre as pessoas que conheço e as outras que não conheço, mas que seriam eu e meus amigos com tamanha facilidade.
não me admira se um dia eu vir alguns dos meus, amontoados em blocos e com placas reclamando o direito a eutanásia.
se isso é o mal do século, se é a descoberta da psicologia, se é a descoberta do eu, ou a individualização do coletivo não faz diferença.
faria diferença se eu fosse um homem-bomba rezando por Alá que me receberia de braços abertos em seu reino.
acontece que a minha cultura e suas raízes miscigenadas esqueceu-se de si mesma, sem infiltrar-se nos indivíduos para lembrar-lhes aquilo que eles são.
se um individuo tivesse uma cultura por si, reconhecê-lo-ia que não foi escolhido pela seleção natural?
mas isso também não faria diferença.
mas ser um homem-bomba.., huuuum..
não me admira se um dia eu vir alguns dos meus, amontoados em blocos e com placas reclamando o direito a eutanásia.
se isso é o mal do século, se é a descoberta da psicologia, se é a descoberta do eu, ou a individualização do coletivo não faz diferença.
faria diferença se eu fosse um homem-bomba rezando por Alá que me receberia de braços abertos em seu reino.
acontece que a minha cultura e suas raízes miscigenadas esqueceu-se de si mesma, sem infiltrar-se nos indivíduos para lembrar-lhes aquilo que eles são.
se um individuo tivesse uma cultura por si, reconhecê-lo-ia que não foi escolhido pela seleção natural?
mas isso também não faria diferença.
mas ser um homem-bomba.., huuuum..
13.3.07
y control¹
caos de gente no meu país chamado cérebro.
algumas pessoas que nos maravilham durante algum tempo, passam, e essa brincadeira chamada convivência vem a se tornar séria. não séria ao ponto de nos tornarmos negociadores de almas, mas ao ponto de nos afligirmos por uma situação banal do dia-a-dia.
as pessoas erram, fato, mas a necessidade de desligar-se do passado em função das chances do novo futuro nos tornam efêmeros, com os sentimentos profundamente ligados a futilidade de todo o universo. é necessário passar por fases. é necessário ir embora.
o que fica é a gritante sensação de perder-se em cada pedaço do ser embutido na memória. cada um deixado pra traz é outro que vai junto.
a arte de perder pessoas, a arte de perder-se por aí.
¹yeah yeah yeahs
algumas pessoas que nos maravilham durante algum tempo, passam, e essa brincadeira chamada convivência vem a se tornar séria. não séria ao ponto de nos tornarmos negociadores de almas, mas ao ponto de nos afligirmos por uma situação banal do dia-a-dia.
as pessoas erram, fato, mas a necessidade de desligar-se do passado em função das chances do novo futuro nos tornam efêmeros, com os sentimentos profundamente ligados a futilidade de todo o universo. é necessário passar por fases. é necessário ir embora.
o que fica é a gritante sensação de perder-se em cada pedaço do ser embutido na memória. cada um deixado pra traz é outro que vai junto.
a arte de perder pessoas, a arte de perder-se por aí.
¹yeah yeah yeahs
9.3.07
4.3.07
2.3.07
1.3.07
a batida abafada no peito, mas sabe-se lá o que significa. quando ela desceu as escadas e viu o que procurava, enganou-se e deu as costas indo à outra direção. sempre essa sensação do querer enganado. talvez a satisfação de ter, lhe faria algo que ela não soubesse ser. o engano surdo, de olhos fechados para si mesmo. mas se me perguntasse 'se eu queria', 'eu queria'.
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