o próprio ser reconhece quando a seleção natural não o quis e talvez isso seja normal nos dias de hoje, esse sentimento de rejeição, ou isso seja natural entre as pessoas que conheço e as outras que não conheço, mas que seriam eu e meus amigos com tamanha facilidade.
não me admira se um dia eu vir alguns dos meus, amontoados em blocos e com placas reclamando o direito a eutanásia.
se isso é o mal do século, se é a descoberta da psicologia, se é a descoberta do eu, ou a individualização do coletivo não faz diferença.
faria diferença se eu fosse um homem-bomba rezando por Alá que me receberia de braços abertos em seu reino.
acontece que a minha cultura e suas raízes miscigenadas esqueceu-se de si mesma, sem infiltrar-se nos indivíduos para lembrar-lhes aquilo que eles são.
se um individuo tivesse uma cultura por si, reconhecê-lo-ia que não foi escolhido pela seleção natural?
mas isso também não faria diferença.
mas ser um homem-bomba.., huuuum..