caos de gente no meu país chamado cérebro.
algumas pessoas que nos maravilham durante algum tempo, passam, e essa brincadeira chamada convivência vem a se tornar séria. não séria ao ponto de nos tornarmos negociadores de almas, mas ao ponto de nos afligirmos por uma situação banal do dia-a-dia.
as pessoas erram, fato, mas a necessidade de desligar-se do passado em função das chances do novo futuro nos tornam efêmeros, com os sentimentos profundamente ligados a futilidade de todo o universo. é necessário passar por fases. é necessário ir embora.
o que fica é a gritante sensação de perder-se em cada pedaço do ser embutido na memória. cada um deixado pra traz é outro que vai junto.
a arte de perder pessoas, a arte de perder-se por aí.
¹yeah yeah yeahs